1. Lance fixo
O participante oferece um valor determinado (fixo) como lance, que deve ser igual ou superior ao valor mínimo estabelecido pelo administrador do grupo.
É uma opção simples e direta, ideal para quem tem um valor específico disponível para ofertar.
Mas atenção: o lance fixo não pode ser combinado com outras modalidades de lance.
2. Lance livre (ou variável)
O consorciado pode oferecer qualquer valor acima do mínimo exigido pelo grupo. Quanto maior o lance, maiores as chances de ser contemplado.
É flexível e permite ajustes conforme a capacidade financeira do participante.
3. Lance embutido
É o tipo de lance em que o consorciado utiliza parte do crédito como uma oferta e, assim, antecipar a contemplação.
Como definir o valor de lance para ser contemplado?
Embora não exista uma fórmula exata, alguns fatores influenciam diretamente na definição do valor ideal, como:
Valor da carta de crédito: quanto maior o valor do bem, maiores tendem a ser os lances;
Número de participantes no grupo: grupos mais concorridos exigem lances mais altos;
Histórico de lances anteriores: analisar os valores já ofertados no grupo ajuda a estimar uma proposta competitiva;
Prazo e valor das parcelas: se o consórcio tem parcelas altas, os lances podem ser menores (e vice-versa).
Digamos que você participe de um consórcio de R$ 100.000 (carta de crédito) com 60 participantes. Nos últimos meses, os lances vencedores variaram entre 30% e 40% do valor da carta — ou seja: de R$ 20 mil a R$ 40 mil.
Então, se quiser aumentar as suas chances, ofereça acima da média — como R$ 45 mil — ou arrisque um lance próximo ao mínimo (R$ 25.000), mas sem fazer loucuras independentemente do caso. Primeiro, avalie o seu orçamento para identificar a melhor estratégia.
Isso vale, também, para observar o histórico de lances.
Como estamos falando do melhor mês para dar lance em consórcio, cheque quando há menos concorrência (como início do ano, em que as pessoas estão ocupadas com outras taxas) para considerar a aplicação de um lance de menor valor.